terça-feira, 4 de junho de 2013

A AVAREZA


Avareza é o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, é egoísta na concepção da palavra. Acha que perder algo pode ser um desastre.
Uma pessoa avarenta, acha que tudo e todos querem seus valores materiais ou financeiros,  nada é verdadeiro tudo é interesse em suas posses. 

Mais comum do que se pensa,  avareza é a  patologia de quem se opõe à própria generosidade, caindo nas doenças, na definição de  Norberto Keppe, criador do método psicolinguístico terapêutico da Millennium Llínguas. O vocábulo é sinônimo também de  mesquinhez,  desdita e indignidade.

Avarento é o indivíduo que  não usa suas riquezas (psíquicas e materiais) nem  para o bem dos outros, nem em seu próprio benefício. Guarda e esconde o que possui e às vezes  passa até necessidades para não gastar. Conhecido popularmente como “mão de vaca”, as moedas que caem em seus bolsos costumam sair de circulação.

Para keppe, essa doença mental é  motivada por uma profunda inveja e sadismo, que leva a pessoa a tirar o que pode dos outros e não dar nada a ninguém. Essa  prática do mal confere uma sensação de poder  por contrariar o bem, ou seja, sua própria essência boa, bela e verdadeira, sem falar no ser divino. “quem ama não tem poder”, diz Keppe, pois aceita dizer sim ao bem, conservando melhor a saúde.

Normalmente vemos o problema da sovinice no sentido material: a pessoa que tem dinheiro e não divide com ninguém; que tira dos outros o que pode para acumular cada vez mais, revelando grande perversidade de caráter. E não é sem razão, pois geralmente os grandes sovinas da humanidade são as pessoas bilionárias do poder, que passaram a vida acumulando riquezas, para privar os outros do que pertence a todos.

Mas se examinarmos também o aspecto psíquico, das riquezas internas que todos temos e não usamos vemos que a avareza, em diferentes graus, é um problema universal. São poucos os que aceitam seus dons, usando-os em benefício da humanidade e de si mesmos. Estes são os gênios, os santos, os artistas e todos que trabalham honestamente para levar o bem, a beleza e a verdade aos semelhantes. A maior parte rejeita o que tem de bom, evitando fazer o bem,  devido à patologia do poder, o desejo de ser poderoso.

Todo aquele que tem capacidades e não as usa para o ser humano e para si próprio é um avarento.


Fonte: wilkpédia

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